Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.
Peixe de escamas que chama bastante atenção pelo formato único de seu corpo, extremamente achatado, lembrando uma folha de papel. Corpo muito alto e muito comprimido com nadadeiras pélvicas muito pequenas. Linha lateral com uma série de espinhos na porção posterior, antes do pedúnculo caudal. Coloração prateada, sendo o dorso verde azulado, os flancos são mais claros e o ventre esbranquiçado. Apresenta uma pequena mancha ovalada preta na margem superior do opérculo e outra do mesmo tamanho na parte superior do pedúnculo caudal. Alcança 40 cm de comprimento total e cerca de 1 Kg. A carne é de boa qualidade, mas não é comum nos mercados.
Iscas: Iscas naturais como minhoca de praia, tatufra, pedatos de camarpo morto e sardinhas. Iscas artificiais como jigs branco e amarelo.
As águas-vivas marinhas são grande consumidoras de peixes. Chegam a comer até 4 peixes de porte pequeno por hora.
Elas parecem uma geléia transparente, pois 95 % do organismo é composto por água. São arredondadas, movem-se lentamente e têm um mecanismo de defesa muito especial... queimam quem pisar ou tocar nelas.
Os cientistas chamam águas-vivas de medusas, e explicam que elas pertencem ao grupo Filo Cnidária. Pode parecer estranho, mas elas são parentes dos corais e das anêmonas. Têm a mesma estrutura: um corpo em forma de saco, com uma única abertura, sem cérebro, coração ou pulmões.
Este tipo de comportamento, muito comum nos peixes pelágicos, pode considerar-se uma adaptação evolutiva, uma vez que traz muitas vantagens para a espécie. Em primeiro lugar, permite que um maior número de indivíduos se mantenha numa região com melhores condições de via, em termos de temperatura ou alimentação; ou que um maior número de peixes alcance uma região com essas características[1].
Por outro lado, assegura que, na altura da reprodução, um maior número de óvulos seja fecundado, uma vez que os peixes pelágicos normalmente realizam a fecundação externa.
Ocorrência:
Ocorrem em águas tropicais do Atlântico ocidental.
Habitat:
Frequentam as costas, de preferência rochosas e batidas pelas ondas, podendo ser encontrados em águas rasas ou profundas, também dentro de largas tocas.
Hábitos:
São encontrados normalmente solitários, os juvenis formam pequenos cardumes. A desova ocorre em águas oceânicas. Alimentam-se de moluscos, crustáceos, pequenos peixes e ouriços.
As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades. Nos arrecifes, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma de suas baterias, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las. [carece de fontes?]
Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.
O seu revestimento é de quitina.
Durante o período de reprodução a pesca de lagosta é proibida no Brasil.
As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso.
Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída a correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade.
A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução
É uma espécie de tubarão lamniforme, que é o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade, mas não o maior. Os tubarões brancos podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive em águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes.
O Filme de terror Jaws (1975) foi uma produção de 8,5 milhões de dólares que fez um enorme sucesso e ajudou a mitificar a imagem do animal. Desde então, os Tubarões passaram a ser ainda mais perseguidos e assassinados pelos humanos.
Ataques a seres humanos
O tubarão-branco não é uma ameaça que requeira cuidados extremos. Sua dieta é composta basicamente por focas e leões-marinhos; isso se dá porque esses animais possuem muita gordura.
Os tubarões atacam humanos quando, por exemplo, um surfista vai para uma grande distância da praia, em mar aberto que é onde eles vivem, e quando o tubarão o vê remando com as mãos ele pensa que o indivíduo se trata de um leão-marinho e ataca. Como o corpo de humano não possui tanta gordura, o tubarão pode não partir para o segundo ataque.
O tubarão branco pode projetar sua mandíbula durante um ataque, o que aumenta o ângulo da mordida.
A tainha vive boa parte de sua vida na Lagoa dos Patos (RS), sendo que nos meses de inverno migra em direção ao norte para realização de seu ciclo reprodutivo anual.
Em São Francisco do Sul, a pesca é realizada, exclusivamente, nos meses de maio, junho e julho. Pescarias de aproximadamente 10 toneladas são realizadas freqüentemente neste período pelos pescadores artesanais.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Betta splendens é um peixe originário do Sudeste Asiático (Indochina) da família Osphronemidae. O Betta também é conhecido como peixe de briga siamês (Brasil) ou Combatente (Portugal) devido à sua agressividade contra peixes da mesma espécie. Esta agressividade verifica-se predominantemente entre machos da espécie, de modo que, um macho colocado junto a peixes de espécies dóceis convive sem problema. Por outro lado, se colocadas em aquários pequenos, mesmo as fêmeas se tornam agressivas, com uma delas, geralmente a maior, assumindo o papel dominante e agredindo as demais.
Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor acastanhada) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.
A reprodução em cativeiro é relativamente simples, bastando para isso um aquário (que pode ser pequeno) e um pequeno recipiente transparente. No aquário, coloca-se um macho, enquanto coloca-se a fêmea no pequeno recipiente. Em seguida, o recipiente (com a boca para cima) é colocado dentro do aquário, que terá um nível de água insuficiente para cobrir o recipiente. Uma vez visualizando a fêmea, o macho irá iniciar a construção do ninho, formado por diversas bolhas na superfície. Essa tarefa pode ser facilitada por algo que fique na superfície da água, como um isopor ou pedaço de plástico, o que evita que o ninho se prenda ao recipiente da fêmea. Uma vez construído o ninho, é o momento de soltar a fêmea, que será cortejada e envolvida pelo macho. Sob pressão, ela expelirá os ovos, que serão fertilizados e colocados no ninho pelo macho, com a boca. Uma vez concluído esta etapa, a fêmea deve ser retirada para não ser morta pelo macho. Este será responsável por cuidar dos ninhos e dos alevinos após o nascimento, devolvendo ao ninho os que caem.
Os equinóides têm corpo esférico ou achatado que não se estende formando braços, como as estrelas-do-mar. A superfície da carapaça está coberta por espinhos móveis articulados. A carapaça dos equinóides encontra-se organizada em meridianos por zonas ambulacrárias, onde se encontram os pés ambulacrários, alternadas com zonas interambulacrárias. As larvas dos equinóides são planctónicas e designam-se por equinoplúteo. Após a metamorfose, os equinóides passam a ter forma de vida bentónica.
Os equinóides regulares, de simetria pentarradiada, são normalmente espinhosos e deslocam-se com a ajuda dos pés ambulacrários. O corpo é bolboso e o ânus localiza-se no centro da face aboral (oposta à boca). Vivem geralmente em substratos firmes ou rochosos e alimentam-se de algas, organismos incrustantes e detritos, que são removidos por um aparelho raspador composto por inúmeros ossículos, cinco dos quais funcionam como dentes (Lanterna-de-Aristóteles). Os equinóides respiram através de brânquias.
Os equinóides irregulares têm simetria bilateral, corpo achatado e são endobentónicos, isto é, vivem enterrados em substrato móvel, por exemplo areia. O corpo apresenta poucos ou nenhuns espinhos, como adaptação a este modo de vida. O ânus está também localizado na face aboral, mas deslocado para a margem posterior. Estes equinóides são essencialmente detritívoros e respiram através dos petalóides (pés ambulacrários modificados).
A raia-leopardo, ratão-pintado, raia-pintada, arraia-pintada, arraia-chita ou raia-chita (Aetobatus narinari) é um peixe da família dos miliobatídeos. A sua boca assemelha-se ao bico de uma ave, e a cauda a um chicote com 1 a 5 ferrões. O seu revestimento dorsal é azul-escuro, com manchas brancas; a região ventral é branca, o que lhe permite uma eficaz camuflagem, vista de cima ou de baixo.
Possui uma boca no inferior da cabeça, com dentes serrilhados.Alimenta-se de crustáceos , plânctons e moluscos e outros pequenos animais como: vermes, caramujos e camarões. Para capturar seu alimento a raia fica semi-enterrada na areia esperando seu alimento.Quando a presa se aproxima ela da um rápido e certeiro bote.Cobrem a vítima com suas nadadeiras peitorais e em seguida abocanham a presa.
As raias pintadas podem ser encontradas em todas as águas tropicais do atlântico. No Brasil ocorrem mais freqüentemente no sudeste e sul do país.Elas ficam normalmente no fundo de estuários e baías, apesar de serem capazes de nadar grandes distâncias em mar aberto. Vive solitária ou em pares e em pequenos grupos, eventualmente em cardumes, nadando próximo da superfície ou do fundo, fica em estuários e baias.
Durante sua migração e reprodução costuma formar enormes cardumes.Nesta época ao fugir dos predadores pode ser vista executando saltos espetaculares para fora da água.
Os caranguejos são os crustáceos da infra-ordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas, (pereópodes) o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças, e geralmente o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e nas fêmeas são utilizados para proteção dos ovos.
Algumas especies:
Caranguejo-azul (Callinectes sapidus)
Boca-cava-terra (Uca tangeri)
Caranguejo-aranha-gigante (Macrocheria kaempferi)
Guaiamu (Cardisoma guanhumi)
Caranguejo-uçá (Ucides cordatus)
Aratu (Aratus pisoni)
Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)
Chama-maré (Uca sp.)
Caranguejo-do-rio (Trichodactylus spp)
Grauçá (Ocypode quadrata)
Maria-farinha (Ocypode albicans)
Caranguejola (Cancer pagurus)
Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile)
Caxangá (Callinectes larvatus)
Santola (Maja squinado)
As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades. Nos arrecifes, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma de suas baterias, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las. [carece de fontes?]
Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.
O seu revestimento é de quitina.
Durante o período de reprodução a pesca de lagosta é proibida no Brasil.