As raias, arraias ou peixes batóides são peixes cartilaginosos (Chondrichthyes) marinhos classificados na superordem Bathoidea (ou Rajomorphii) dos Elasmobranchii, que agrupa também os tubarões. As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos "verdadeiros" tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, sejam pelágicas.
As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e mesmo os tubarões-anjos (embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo).
As raias são muito próximas dos tubarões, do ponto de vista filogenético, de tal forma que são incluídos na mesma subclasse (Elasmobranchii), por isso a divisão entre raias e tubarões é meramente morfológica. No entanto, alguns autores decidiram agrupá-las na superordem Bathoidea.
Os peixes-serra (Pristiformes) são semelhantes aos tubarões-serra (Pristiophoriformes), por terem também a maxila superior transformada numa serra, mas os segundos têm as fendas branquiais dos lados do corpo, por trás das barbatanas peitorais; além disso, estes últimos têm um par de barbilhos na serra e dentes desiguais. Em Angola e Moçambique, chama-se "serra" ou "peixe-serra" a várias espécies da família dos atuns, que são peixes ósseos, não têm a maxila transformada em serra e não têm parentesco próximo com os tubarões nem com as raias.
Existe uma espécie de jamanta do Oceano Atlântico, conhecida em Cabo Verde como "gavião-do-mar", em inglês como Lusitanian cownose ray e em espanhol, Gavilán lusitánico (Rhinoptera marginata).
Existe apenas umas família de raias que habitam água doce, principalmente em rios da América Central e América do Sul, a família Potamotrygonidae, cujos representantes têm também um espinho venenoso na cauda.
As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e mesmo os tubarões-anjos (embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo).
As raias são muito próximas dos tubarões, do ponto de vista filogenético, de tal forma que são incluídos na mesma subclasse (Elasmobranchii), por isso a divisão entre raias e tubarões é meramente morfológica. No entanto, alguns autores decidiram agrupá-las na superordem Bathoidea.
Os peixes-serra (Pristiformes) são semelhantes aos tubarões-serra (Pristiophoriformes), por terem também a maxila superior transformada numa serra, mas os segundos têm as fendas branquiais dos lados do corpo, por trás das barbatanas peitorais; além disso, estes últimos têm um par de barbilhos na serra e dentes desiguais. Em Angola e Moçambique, chama-se "serra" ou "peixe-serra" a várias espécies da família dos atuns, que são peixes ósseos, não têm a maxila transformada em serra e não têm parentesco próximo com os tubarões nem com as raias.
Existe uma espécie de jamanta do Oceano Atlântico, conhecida em Cabo Verde como "gavião-do-mar", em inglês como Lusitanian cownose ray e em espanhol, Gavilán lusitánico (Rhinoptera marginata).
Existe apenas umas família de raias que habitam água doce, principalmente em rios da América Central e América do Sul, a família Potamotrygonidae, cujos representantes têm também um espinho venenoso na cauda.
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