BADEJO

Descrição
Peixes de escamas; coloração escura (marrom ou cinza, dependendo da espécie), com manchas cujo padrão e coloração também varia com a espécie. A espécie mais comum é o badejo-mira Mycteroperca rubra que apresenta manchas claras e irregulares no corpo. O badejo-quadrado Mycteroperca bonaci é bem característico por apresentar grandes manchas retangulares escuras no dorso e nos flancos; alcança mais de 1m de comprimento total e 90kg. O badejo-mira é menor, podendo alcançar 50cm de comprimento total.
Ecologia
Os badejos são peixes típicos dos costões rochosos e recifes de corais, mas também podem ser encontrados em estuários, em locais onde existem tocas. Nunca são encontrados em águas com baixa salinidade. Vivem sozinhos ou em pequenos grupos de 5 a 10 indivíduos. São peixes carnívoros, que se alimentam de peixes, moluscos, crustáceos e equinodermos. São muito apreciados pelos pescadores esportivos e pelos comerciais.

GOLFINHOS

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.

São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.

Lula

As lulas são moluscos que, ao contrário de outros animais do mesmo filo, não possuem uma casca externa dura, mas sim um corpo externo macio com uma casca interna. Além disso, fazem parte ainda da classe dos Cefalópodes ("pés na cabeça"), um grupo que também inclui o polvo, o choco e o náutilo.[1] A maioria das lulas não tem mais que 60 cm de comprimento, mas já foram identificadas lulas-colossais com 14 metros

Pirarucu


Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.

Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.

O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.

Peixe Galo

Peixe de escamas que chama bastante atenção pelo formato único de seu corpo, extremamente achatado, lembrando uma folha de papel. Corpo muito alto e muito comprimido com nadadeiras pélvicas muito pequenas. Linha lateral com uma série de espinhos na porção posterior, antes do pedúnculo caudal. Coloração prateada, sendo o dorso verde azulado, os flancos são mais claros e o ventre esbranquiçado. Apresenta uma pequena mancha ovalada preta na margem superior do opérculo e outra do mesmo tamanho na parte superior do pedúnculo caudal. Alcança 40 cm de comprimento total e cerca de 1 Kg. A carne é de boa qualidade, mas não é comum nos mercados.
Iscas: Iscas naturais como minhoca de praia, tatufra, pedatos de camarpo morto e sardinhas. Iscas artificiais como jigs branco e amarelo.

Água-viva

A Ilha Grande é um lugar privilegiado para se observar estes seres aquáticos.
As águas-vivas marinhas são grande consumidoras de peixes. Chegam a comer até 4 peixes de porte pequeno por hora.
Elas parecem uma geléia transparente, pois 95 % do organismo é composto por água. São arredondadas, movem-se lentamente e têm um mecanismo de defesa muito especial... queimam quem pisar ou tocar nelas.
Os cientistas chamam águas-vivas de medusas, e explicam que elas pertencem ao grupo Filo Cnidária. Pode parecer estranho, mas elas são parentes dos corais e das anêmonas. Têm a mesma estrutura: um corpo em forma de saco, com uma única abertura, sem cérebro, coração ou pulmões.

Cardume

Um cardume é o substantivo colectivo que designa um grupo de peixes, normalmente da mesma espécie e do mesmo grupo etário, que nadam como se fossem um único indivíduo.

Este tipo de comportamento, muito comum nos peixes pelágicos, pode considerar-se uma adaptação evolutiva, uma vez que traz muitas vantagens para a espécie. Em primeiro lugar, permite que um maior número de indivíduos se mantenha numa região com melhores condições de via, em termos de temperatura ou alimentação; ou que um maior número de peixes alcance uma região com essas características[1].

Por outro lado, assegura que, na altura da reprodução, um maior número de óvulos seja fecundado, uma vez que os peixes pelágicos normalmente realizam a fecundação externa.

Pampo

Corpo bastante alto e achatado, ovalado com o perfil arredondado. Os raios anteriores da dorsal e anal são prolongados. Coloração cinza no dorso, flancos prateados com reflexos amarelados e ventre branco-amarelado. Em média medem de 40 a 80 cm de comprimento e pesam de 5 a 15 Kg, podendo atingir até 1,2 m e 40Kg.

Ocorrência:

Ocorrem em águas tropicais do Atlântico ocidental.

Habitat:

Frequentam as costas, de preferência rochosas e batidas pelas ondas, podendo ser encontrados em águas rasas ou profundas, também dentro de largas tocas.

Hábitos:

São encontrados normalmente solitários, os juvenis formam pequenos cardumes. A desova ocorre em águas oceânicas. Alimentam-se de moluscos, crustáceos, pequenos peixes e ouriços.

Cascudo

Cascudo é a designação comum aos peixes siluriformes da família Loricariidae, também conhecidos como acari, cari, boi-de-guará e uacari. Os loricariídeos são peixes exclusivamente de água doce, que habitam os rios e lagos da América Central e do Sul.  Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e alimentam-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.  Algumas espécies de pequena dimensão conhecidas como limpa-fundos, como o Hypostomus plecostomus, são muito populares em aquariofilia pelo gosto com que limpam o fundo dos aquários de algas e detritos indesejávei

Lagosta

Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos da subordem Palinura, caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas e os urópodes  em forma de leque. Podem atingir tamanhos grandes (mais de um kg) e têm uma grande importância económica, uma vez que são considerados alimentos de luxo.

As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades. Nos arrecifes, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma de suas baterias, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las. [carece de fontes?]

Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.

O seu revestimento é de quitina.

Durante o período de reprodução a pesca de lagosta é proibida no Brasil.

Tartaruga-marinha

Tartaruga-marinha (Cheloniidae) é a família da ordem das tartarugas  que inclui as espécies de tartaruga que vivem no mar. O grupo é constituído por seis géneros e sete espécies, todas elas ameaçadas de extinção.

As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, excepto o Oceano Antártico, em zonas de água tropical e subtropical. A maioria das espécies são migratórias e vagueiam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético terrestre. A tartaruga-de-couro é a maior espécie, atingindo 2 m de comprimento e 1,5 m de largura, para 600 kg de peso.

Após atingir a maturidade sexual, em muitas espécies apenas por volta dos 30 anos, a fêmea regressa à praia onde nasceu para enterrar os seus ovos na areia. As tartarugas são extremamente fiéis a este local e não nidificam noutras praias. As posturas da tartaruga de Kemp, por exemplo, estão totalmente confinadas a uma única praia na costa do México. A incubação leva cerca de dois meses após o que os juvenis escavam a saída a correm para o mar. A eclosão das tartarugas é um grande acontecimento ecológico e todos os predadores das redondezas (aves, peixes, mamíferos e seres humanos em busca dos ovos) acorrem a estas praias para caçar os juvenis. Calcula-se que apenas 1 em 100 consiga atingir a maturidade.

A sobrevivência das tartarugas-marinhas continua em risco, após muitos anos de caça intensiva pela sua carapaça, carne (utilizada para sopa) e gordura. Atualmente a caça está controlada mas estes animais continuam a estar ameaçados pelas redes de pesca que matam cerca de 40 000 exemplares por ano. Outra das maiores ameaças é o desenvolvimento costeiro nas áreas de nidificação, que impede as fêmeas de pôr os ovos e impossibilita a sua reprodução

Tubarão branco



É uma espécie de tubarão lamniforme, que é o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade, mas não o maior. Os tubarões brancos podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive em águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes.

O Filme de terror Jaws (1975) foi uma produção de 8,5 milhões de dólares que fez um enorme sucesso e ajudou a mitificar a imagem do animal. Desde então, os Tubarões passaram a ser ainda mais perseguidos e assassinados pelos humanos.

Ataques a seres humanos

O tubarão-branco não é uma ameaça que requeira cuidados extremos. Sua dieta é composta basicamente por focas e leões-marinhos; isso se dá porque esses animais possuem muita gordura.

Os tubarões atacam humanos quando, por exemplo, um surfista vai para uma grande distância da praia, em mar aberto que é onde eles vivem, e quando o tubarão o vê remando com as mãos ele pensa que o indivíduo se trata de um leão-marinho e ataca. Como o corpo de humano não possui tanta gordura, o tubarão pode não partir para o segundo ataque.

O tubarão branco pode projetar sua mandíbula durante um ataque, o que aumenta o ângulo da mordida.

Tainha

A tainha vive boa parte de sua vida na Lagoa dos Patos (RS), sendo que nos meses de inverno migra em direção ao norte para realização de seu ciclo reprodutivo anual.

Em São Francisco do Sul, a pesca é realizada, exclusivamente, nos meses de maio, junho e julho. Pescarias de aproximadamente 10 toneladas são realizadas freqüentemente neste período pelos pescadores artesanais.

Tucunaré

Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.

Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.

Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.

O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.

Tucunaré

Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.

Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.

Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.

O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.

Betta splendens


Betta splendens é um peixe originário do Sudeste Asiático (Indochina) da família Osphronemidae. O Betta também é conhecido como peixe de briga siamês (Brasil) ou Combatente (Portugal) devido à sua agressividade contra peixes da mesma espécie. Esta agressividade verifica-se predominantemente entre machos da espécie, de modo que, um macho colocado junto a peixes de espécies dóceis convive sem problema. Por outro lado, se colocadas em aquários pequenos, mesmo as fêmeas se tornam agressivas, com uma delas, geralmente a maior, assumindo o papel dominante e agredindo as demais.
Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor acastanhada) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.
A reprodução em cativeiro é relativamente simples, bastando para isso um aquário (que pode ser pequeno) e um pequeno recipiente transparente. No aquário, coloca-se um macho, enquanto coloca-se a fêmea no pequeno recipiente. Em seguida, o recipiente (com a boca para cima) é colocado dentro do aquário, que terá um nível de água insuficiente para cobrir o recipiente. Uma vez visualizando a fêmea, o macho irá iniciar a construção do ninho, formado por diversas bolhas na superfície. Essa tarefa pode ser facilitada por algo que fique na superfície da água, como um isopor ou pedaço de plástico, o que evita que o ninho se prenda ao recipiente da fêmea. Uma vez construído o ninho, é o momento de soltar a fêmea, que será cortejada e envolvida pelo macho. Sob pressão, ela expelirá os ovos, que serão fertilizados e colocados no ninho pelo macho, com a boca. Uma vez concluído esta etapa, a fêmea deve ser retirada para não ser morta pelo macho. Este será responsável por cuidar dos ninhos e dos alevinos após o nascimento, devolvendo ao ninho os que caem.

Ouriço do mar

Echinoidea (do grego echinos, ouriço + eidos, forma + ea, caracterizado por) é a classe de equinodermes que inclui os ouriços-do-mar, ouriços-cordiformes e as bolachas-de-praia.

Os equinóides têm corpo esférico ou achatado que não se estende formando braços, como as estrelas-do-mar. A superfície da carapaça está coberta por espinhos móveis articulados. A carapaça dos equinóides encontra-se organizada em meridianos por zonas ambulacrárias, onde se encontram os pés ambulacrários, alternadas com zonas interambulacrárias. As larvas dos equinóides são planctónicas e designam-se por equinoplúteo. Após a metamorfose, os equinóides passam a ter forma de vida bentónica.

Os equinóides regulares, de simetria pentarradiada, são normalmente espinhosos e deslocam-se com a ajuda dos pés ambulacrários. O corpo é bolboso e o ânus localiza-se no centro da face aboral (oposta à boca). Vivem geralmente em substratos firmes ou rochosos e alimentam-se de algas, organismos incrustantes e detritos, que são removidos por um aparelho raspador composto por inúmeros ossículos, cinco dos quais funcionam como dentes (Lanterna-de-Aristóteles). Os equinóides respiram através de brânquias.

Os equinóides irregulares têm simetria bilateral, corpo achatado e são endobentónicos, isto é, vivem enterrados em substrato móvel, por exemplo areia. O corpo apresenta poucos ou nenhuns espinhos, como adaptação a este modo de vida. O ânus está também localizado na face aboral, mas deslocado para a margem posterior. Estes equinóides são essencialmente detritívoros e respiram através dos petalóides (pés ambulacrários modificados).

Piranhas




As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios da América do Sul. Eles pertencem a cinco gêneros da subfamíliaSerrasalminae (que também inclui peixes como pacus e dourados).
O nome piranha vem de uma idioma híbrido formados das línguas Tupi-guarani; pode ter sido originado da composição das palavras 'pirá', significando 'peixe', e 'sanha' or 'ranha', significando 'dente'. Alternativamente, ele pode ser sido originado do Tupi 'pirá' ('peixe') e 'ánha' ('corte'). Temperatura/ Reprodução/ Origem/ Ph/ Dh/ Iluminação/ Alimentação 25 a 27 G/ Ovipara / Brasil /6.6 /6/ Média, 10 hs Dia/Carne

Acará

Acará - O acará-bandeira costuma pôr ovos nas folhagens das plantas e os pais convivem muito bem com os filhotes, vigiando-os até. Mas devem ser criados em aquários sem peixes de outras espécies. Já o acará-disco desova como o bandeira, cuida bem dos filhotes, mas durante a fase reprodutiva os pais precisam de muito sossego, pois, por menor que seja o susto, eles devoram todos os filhotes ou ovos

Arraia


A raia-leopardo, ratão-pintado, raia-pintada, arraia-pintada, arraia-chita ou raia-chita (Aetobatus narinari) é um peixe da família dos miliobatídeos. A sua boca assemelha-se ao bico de uma ave, e a cauda a um chicote com 1 a 5 ferrões. O seu revestimento dorsal é azul-escuro, com manchas brancas; a região ventral é branca, o que lhe permite uma eficaz camuflagem, vista de cima ou de baixo.
Possui uma boca no inferior da cabeça, com dentes serrilhados.Alimenta-se de crustáceos , plânctons e moluscos e outros pequenos animais como: vermes, caramujos e camarões. Para capturar seu alimento a raia fica semi-enterrada na areia esperando seu alimento.Quando a presa se aproxima ela da um rápido e certeiro bote.Cobrem a vítima com suas nadadeiras peitorais e em seguida abocanham a presa.
As raias pintadas podem ser encontradas em todas as águas tropicais do atlântico. No Brasil ocorrem mais freqüentemente no sudeste e sul do país.Elas ficam normalmente no fundo de estuários e baías, apesar de serem capazes de nadar grandes distâncias em mar aberto. Vive solitária ou em pares e em pequenos grupos, eventualmente em cardumes, nadando próximo da superfície ou do fundo, fica em estuários e baias.
Durante sua migração e reprodução costuma formar enormes cardumes.Nesta época ao fugir dos predadores pode ser vista executando saltos espetaculares para fora da água.

Lula gigante

A lula-gigante (Architeuthis spp.) é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecido por ser o segundo maior invertebrado existente na terra, perdendo apenas para a lula-colossal. As oito espécies do género habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As ventosas  dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas-gigantes.

Caragueijo


Os caranguejos são os crustáceos da infra-ordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas, (pereópodes) o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças, e geralmente o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e nas fêmeas são utilizados para proteção dos ovos.

Algumas especies:

     Caranguejo-azul (Callinectes sapidus)
     Boca-cava-terra (Uca tangeri)
     Caranguejo-aranha-gigante (Macrocheria kaempferi)
     Guaiamu (Cardisoma guanhumi)
     Caranguejo-uçá (Ucides cordatus)
     Aratu (Aratus pisoni)
     Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)
     Chama-maré (Uca sp.)
     Caranguejo-do-rio (Trichodactylus spp)
     Grauçá (Ocypode quadrata)
     Maria-farinha (Ocypode albicans)
     Caranguejola (Cancer pagurus)
     Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile)
     Caxangá (Callinectes larvatus)
     Santola (Maja squinado)

Lagosta

Lagosta é o nome genérico dado aos crustáceos decápodes marinhos da subordem Palinura, caracterizados por terem as antenas do segundo par muito longas e os urópodes  em forma de leque. Podem atingir tamanhos grandes (mais de um kg) e têm uma grande importância económica, uma vez que são considerados alimentos de luxo.

As lagostas vivem em todos os mares inter-tropicais, desde as rochas costeiras, até grandes profundidades. Nos arrecifes, os pescadores entram no mar à noite e na maré baixa com uma luz forte tipo farol de carro ligado a uma de suas baterias, capaz de deixá-las imóveis para capturá-las. [carece de fontes?]

Quando a pesca é feita com maior frequência, é mais difícil encontrá-las, pois as poucas que restam ficam dentro de buracos nestas formações rochosas ou até por debaixo delas.

O seu revestimento é de quitina.

Durante o período de reprodução a pesca de lagosta é proibida no Brasil.

Golfinho

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentre os de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.

São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.

Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.

Baleia azul

A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um Mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal alguma vez existente, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso[1].

A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.

É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância[1].

Tubarão martelo



O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.
O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.
O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

Algas marinhas

As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras[1].

Embora tenham, durante muito tempo, sido consideradas como plantas, apenas as algas verdes têm uma relação evolutiva com as plantas terrestres (Embriófitas); os grupos restantes de algas representam linhas independentes de desenvolvimento evolutivo, paralelo.

A disciplina da biologia que estuda as algas é a ficologia ou algologia, tradicionalmente uma especialização da botânica.

Baiacu

Baiacu, peixe-balão ou Fugu (ainda que este termo se aplique mais ao género zoológico Takifugu) é a designação comum a diversos peixes da ordem dos tetraodontiformes, comuns na fauna fluvial da América do Sul e, mais especificamente, do Brasil. O termo é utilizado, na linguagem corrente, para designar, especficamente, as espécies desta ordem que têm a propriedade de inchar o corpo quando se sentem ameaçadas por um predador ou outro factor (nesta acepção designam-se também como sapos-do-mar).






  
   Assim, o termo pode referir-se a:

    * De um modo mais geral, aos Tetraodontiformes, incluindo os:
          o Ostraciidae, como:
                + Baiacu-cofre (Lactophrys trigonus Linnaeus, 1758)
                + Baiacu-de-chifre
                + Baiacu-caixão - o mesmo que Baiacu-cofre
          o Diodontidae (baiacu-de-espinho), incluindo:
                + Chilomycterus spinosus
                + Chilomycterus antillarum
                + Chilomycterus antiga
                + Diodon hystrix
    * O termo aplica-se, geralmente, mais especificamente, aos Tetraodontidae, como acontece nas espécies:
          o Baiacu-açu (Colomesus psittacus (Bloch & Schneider, 1801))
          o Baiacu-ará
          o Baiacu-areia
          o Baiacu-bubu
          o Baiacu-de-água-doce
          o Baiacu-dondom - o mesmo que Baiacu-ará
          o Baiacu-franguinho
          o Baiacu-garajuba - o mesmo que Baiacu-ará
          o Baiacu-guarajuba - o mesmo que Baiacu-ará
          o Baiacu-liso - o mesmo que Baiacu-ará
          o Baiacu-panela
          o Baiacu-pinima

Arraia

As raias, arraias ou peixes batóides são peixes cartilaginosos (Chondrichthyes) marinhos classificados na superordem Bathoidea (ou Rajomorphii) dos Elasmobranchii, que agrupa também os tubarões. As raias têm o corpo achatado dorsiventralmente e, por consequência, as fendas branquiais encontram-se por baixo da cabeça – essa é a principal característica que distingue os peixes batóides dos "verdadeiros" tubarões. Vivem normalmente no fundo do mar (demersais), embora algumas, como a jamanta, sejam pelágicas.

As raias "típicas" têm as barbatanas peitorais como uma extensão do corpo, de forma arredondada ou em losango, pelo que se refere ao seu corpo como o "disco". Podem considerar-se neste grupo, não só as verdadeiras raias (com pequenas barbatanas dorsais na extremidade da cauda), mas também os peixes-serra (ver abaixo), os uges ou ratões (com um espinho venenoso na cauda), as raias eléctricas e os peixes-guitarra e mesmo os tubarões-anjos (embora estes tenham as fendas branquiais parcialmente dos lados do corpo).

As raias são muito próximas dos tubarões, do ponto de vista filogenético, de tal forma que são incluídos na mesma subclasse (Elasmobranchii), por isso a divisão entre raias e tubarões é meramente morfológica. No entanto, alguns autores decidiram agrupá-las na superordem Bathoidea.

Os peixes-serra (Pristiformes) são semelhantes aos tubarões-serra (Pristiophoriformes), por terem também a maxila superior transformada numa serra, mas os segundos têm as fendas branquiais dos lados do corpo, por trás das barbatanas peitorais; além disso, estes últimos têm um par de barbilhos na serra e dentes desiguais. Em Angola e Moçambique, chama-se "serra" ou "peixe-serra" a várias espécies da família dos atuns, que são peixes ósseos, não têm a maxila transformada em serra e não têm parentesco próximo com os tubarões nem com as raias.

Existe uma espécie de jamanta do Oceano Atlântico, conhecida em Cabo Verde como "gavião-do-mar", em inglês como Lusitanian cownose ray e em espanhol, Gavilán lusitánico (Rhinoptera marginata).

Existe apenas umas família de raias que habitam água doce, principalmente em rios da América Central e América do Sul, a família Potamotrygonidae, cujos representantes têm também um espinho venenoso na cauda.

Sardinha


As sardinhas são peixes da família Clupeidae, aparentados com os arenques. Geralmente de pequenas dimensões (10-15 cm de comprimento), caracterizam-se por possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas ventrais em forma de escudo. O nome sardinha vem da ilha Sardenha, onde um dia já foram abundantes. [1]

São peixes pelágicos que formam frequentemente grandes cardumes e alimentam importantes pescarias. Apresentam um importante lipídio: o ômega-3, que se julga ser um "protetor" do coração.

As "sardinhas" de lata que se encontram nos supermercados podem ser de espécies variadas, desde sardinhas do género Sardina (as verdadeiras sardinhas) até arenques. O tamanho dos animais enlatados varia conforme a espécie. Sardinhas enlatadas de boa qualidade devem ter a cabeça e as guelras removidas antes de serem embaladas[2] Também podem ser evisceradas antes do embale (tipicamente as variedades maiores). Se não forem evisceradas elas devem estar livres de comida não digerida ou fezes[2] (isto é feito tendo o peixe vivo dentro de um tanque o tempo suficiente para que o seu sistema digestivo se esvazie por si mesmo). Elas podem ser enlatadas em óleo ou em algum tipo de molho. As sardinhas assadas são um prato tradicional na cozinha portuguesa.

A sardinha capturada na costa Portuguesa é a única espécie de peixe em toda a peninsula ibérica a obter a certificação de qualidade, como resposta ás preocupações sobre a sustentabilidade dos recursos. A sardinha Portuguesa vai passar a ter a etiqueta azul do " Marine Stewardship Concil", o certificado de pescado ambientalmente certificado. A sardinha Portuguesa é pescada legalmente por quase meia centena e media de embarcações em todo pais.

A certificação é uma mais-valia para toda a fileira de pesca e em particular para a indústria conserveira, que exporta quase 50% da sua produção. As normas internacionais caminham para a certificação de todo o pescado, sendo a etiquetagem ecológica um nicho de mercado importante. A sardinha é pescada pela frota do cerco, uma arte amiga do ambiente, por não ser agressiva para outras espécies. Esta certificação é uma oportunidade para toda a fileira da sardinha, no sentido em que vai deixar de pensar na sobrevivência e vão passar a pensar e planear a sua actividade com base na sustentabilidade e durabilidade do recurso.

A certificação trás mais informação ao consumidor , quer do produto fresco quer do congelado, por forma a ser valorizado o preço de venda, aumentando a rentabilidade de toda a fileira. Para o segmento da produção a certificação não vem trazer mudanças a faina, nem vai obrigar a investimentos nas embarcações.

Para se obter o rótulo azul da certificação, a embarcação tem de se sujeitar a auditorias para aferir os padrões das normas ambientais em que trabalha. Por ano são capturadas cerca de 60 mil toneladas de sardinha em toda a costa Portuguesa, e em 2008 as embarcações facturaram 450 milhões de euros na venda da sardinha.

Ostra

O nome ostra é usado para um número de grupos diferentes de moluscos que crescem, em sua maioria, em águas marinhas ou relativamente salgadas. As ostras verdadeiras pertencem à ordem Ostreoida, família Ostreidae. As ostras têm um corpo mole, protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por fortes músculos adutores. As guelras filtram o plâncton da água.

A ostra tem uma forma curiosa de se defender. Quando um parasita invade seu corpo, ela libera uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola. Sua forma depende do formato do invasor e sua cor varia de acordo com a saúde da ostra.

Peixe ornamental acará disco

   1. Symphysodon discus (Heckel, 1840) - originário dos igarapés da bacia amazônica e sua distribuição é restrita às regiões mais baixas dos rios Negro, Abacaxis, Trombetas e Madeira, com cerca de 25 cm de altura e 20 cm de comprimento, corpo marrom-escuro com faixas escuras verticais e linhas azuladas, nadadeiras orladas de azul. Também é conhecido pelo nome de acará-bararuá.
   2. Symphysodon aequifasciata (Pellegrin,1903) - possue três subespécies:
         1. Symphysodon aequifasciata axelrodi (Schultz, 1960) - conhecido pelos nomes de acará-disco-castanho, acará-disco-marrom, com cerca de 12 cm de comprimento, corpo marrom-amarelado e cabeça com estrias azuladas. Englobamento: Disco castanho, Alenquer vermelho, Vermelho iça. Zonas de Origem/Recolha: Rios Tocatins, Parurú, Amazonas, Tapajós, Santarém, Uatumá, Branco, Cometá, Marajó, Alenquer, Iça.
         2. Symphysodon aequifasciata aequifasciata (Pellegrin, 1903) - disco verde, com fortes estrias azuladas pelo corpo.
         3. Symphysodon aequifasciata haraldi (Schultz, 1960) - disco azul, com cerca de 20 cm de comprimento e corpo azul-esverdeado, com estrias azuis marcantes na cabeça, dorso e nadadeiras. Englobamento: Disco azul Purus, vermelho Purus, roial azul, azul. Zonas de Origem/ Recolha: Rio Purus, Lago Anamá, Rio Solimões, Tapauá, Manacapuru, Lago grande de Manacapuru, Urubu, Trompetas, Uruari, Mamiá, Lago Mamiá

Estrela do mar


Como todos os caladificanicos, as estrelas–do–mar são animais marinhos. O seu corpo pode ser liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes, apresentando cinco pontas ocas, chamadas braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em partes se tratado rudemente. Apesar disso, o animal consegue dobrar-se e girar os braços quando passeia ou quando seu corpo se encontra em espaços irregulares entre rochas ou outros abrigos. O corpo das estrelas do mar tem simetria pentarradiada.

As estrelas–do–mar podem ter entre alguns centímetros e um metro de diâmetro (Pycnopodia). Estes animais movem-se usando a retracção e a distensão dos seus pés ambulacrários. A respiração do animal se da através de trocas gasosas pelos pés ambulacrários e sua reprodução é feita sobretudo através da regeneração, ou seja, se um dos braços desse animal for cortado pode desenvolver uma estrela do mar nova. Se a reprodução for sexuada, a estrela do mar tem um estado larvar. As estrelas do mar não possuem lanterna de Aristóteles e por isso não podem mastigar os alimentos. Para se alimentar lança o estômago pela boca, localizada em sua face oral localizada na parte inferior. É dotada de sistema digestivo completo, e o seu ânus localiza-se na parte superior; proximamente encontramos uma placa madreporita, que atua como um captador de água, necessária para o funcionamento do sistema ambulacral ou sistema hidrovascular.

cavalo marinho

O cavalo-marinho (Hippocampus) é um género de peixe pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos  independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas e com corais e anemonas marinhas.

Peixe-boi


Os peixe-bois, vacas-marinhas ou manatis constituem uma designação comum aos mamíferos aquáticos, sirênios, assim como os dugongos, mas da família dos triquecídeos (Trichechidae). Possuem um grande corpo arredondado, com aspecto semelhante ao das morsas, o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) pode medir até 4 metros e pesar 800 quilos,[1] enquanto o peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) é menor e atinge 2,5 metros e pode pesar até 300 quilos.[1]

Existem três espécies de peixe-boi: o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), o peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis), e o peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis). No Brasil, o peixe-boi-marinho habitava do Espírito Santo ao Amapá, porém devido à caça, desapareceu da costa do Espírito Santo, Bahia e Sergipe.[1] Os peixes-boi vivem tanto em água salgada quanto em água doce. O peixe-boi amazônico só existe na bacia do rio Amazonas, no Brasil, e no rio Orinoco, no Peru[1] e vive apenas em água doce.

Todas as espécies encontram-se ameaçadas de extinção e estão protegidas por leis ambientais em diversas partes do mundo. No Brasil, o peixe-boi é protegido por lei desde 1967[2] e a caça e a comercialização de produtos derivados do peixe-boi é crime que pode levar o infrator a até 2 anos de prisão.[1] São animais de hábitos solitários, raramente vistos em grupo fora da época de acasalamento.

Alimentam-se de algas, aguapés, capins aquáticos entre outras vegetações aquáticas e podem consumir até 10% de seu peso em plantas por dia e podem passar até oito horas por dia se alimentando.[1] Durante os primeiros dois anos de vida vivem com suas mães e ainda se alimentam de leite. São muito parecidos com os dugongos e a principal diferença entre o peixe-boi e o dugongo é a cauda. São animais muito mansos e, por este motivo, são facilmente caçados e se encontram em risco de extinção.

Peixe



Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.

No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.[1]

Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:

    * peixes ósseos (Osteichthyes, com mais de 22.000 espécies) à qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os peixes com o esqueleto ósseo;
    * peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à qual pertencem os tubarões e as raias;
    * vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampréias e as mixinas.

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados.